a Batalha da Lei
O palco da Batalha da Lei é a Sala de Audiências,
Os intervenientes preparam-se a rigor, investidos que estão do dever de aplicar a Lei,
falo obviamente daqueles(as) que vestem as Togas.
Depois há aqueles(as) que vestem as Becas, representando os interesses de quem defende a sua causa, uma causa ou a inocência,
Por fim há aqueles(as) que colocam a Capa e assim rigorosamente, ficam investidos de serem a testemunha silenciosa de um acto solene o Julgamento, que vai ter lugar em determinado momento,
a tal Batalha da Lei na Sala de Audiências,
a qual também irão registar e posteriormente executar as decisões que daí advenham.
E após todos os preparativos à derradeira discussão da causa, com esses mesmos intervenientes reunidos, lá estarei eu com a minha capa e ao sinal de comando de quem enverga a toga soberana (o(a) Juiz),
inicia-se o acto solene da batalha da lei (o Julgamento), a qual se trava entre os remanescentes Sr(a)s das Togas e das Becas.
Para mim é um acto maravilhoso, não que seja algo belo, não é isso,
é maravilhoso do ponto de vista de observadora que sou, porque participo mas com funções muito específicas e sem interferir, e observo esses intervenientes a digladiarem-se através da semântica na busca da verdade dos factos de determinada situação ou causa, para por fim haver um desfecho, uma conclusão, uma Sentença decidida e elaborada à luz da Lei após uma análise e ponderação dos factos e da prova produzida nesse palco da batalha da lei.
Ora eu observo como quem não está ali, pois a minha função é registar o acto, quando começa a batalha e esta batalha que eu falo é puramente uma batalha de semântica,
como usar os factos e a prova produzida para obter uma condenação ou absolvição, no fundo e de um ponto de vista muito redutor a Lei é semântica, não é matemática nem física, poderá socorrer-se dessas ciências e de outras, mas não o é,
é um conjunto de normas e regras de condutas, sob as quais devemos pautar a nossa vida em sociedade.
E nesta conformidade quanto surge um problema, uma divergência, um crime, um caso qualquer que deva ser decidido perante quem enverga a Toga nesse acto solene, eventualmente surge a batalha da semântica na interpretação e análise dos factos e como já referi da prova.
Essa batalha é sempre ou quase sempre entre quem acusa e quem defende,
e é do meu ponto de vista deliciosa, quando tenho o prazer de observar um discurso bem fundamento pelo domínio do conhecimento da lei, o que normalmente acontece em alegações orais,
mentalmente faço uma tentativa de adivinhar o desfecho da causa... e invariavelmente até consigo prever o que vai acontecer a seguir, dada experiência que já adquiri das diversas batalhas que já observei e registei...
No entanto, não me serve de nada, preferia adivinhar o euromilhões !
E dito isto, amanhã e depois estarei de Greve à Justiça, não contem comigo, vou reivindicar os meus direitos !
inicia-se o acto solene da batalha da lei (o Julgamento), a qual se trava entre os remanescentes Sr(a)s das Togas e das Becas.
Para mim é um acto maravilhoso, não que seja algo belo, não é isso,
é maravilhoso do ponto de vista de observadora que sou, porque participo mas com funções muito específicas e sem interferir, e observo esses intervenientes a digladiarem-se através da semântica na busca da verdade dos factos de determinada situação ou causa, para por fim haver um desfecho, uma conclusão, uma Sentença decidida e elaborada à luz da Lei após uma análise e ponderação dos factos e da prova produzida nesse palco da batalha da lei.
Ora eu observo como quem não está ali, pois a minha função é registar o acto, quando começa a batalha e esta batalha que eu falo é puramente uma batalha de semântica,
como usar os factos e a prova produzida para obter uma condenação ou absolvição, no fundo e de um ponto de vista muito redutor a Lei é semântica, não é matemática nem física, poderá socorrer-se dessas ciências e de outras, mas não o é,
é um conjunto de normas e regras de condutas, sob as quais devemos pautar a nossa vida em sociedade.
E nesta conformidade quanto surge um problema, uma divergência, um crime, um caso qualquer que deva ser decidido perante quem enverga a Toga nesse acto solene, eventualmente surge a batalha da semântica na interpretação e análise dos factos e como já referi da prova.
Essa batalha é sempre ou quase sempre entre quem acusa e quem defende,
e é do meu ponto de vista deliciosa, quando tenho o prazer de observar um discurso bem fundamento pelo domínio do conhecimento da lei, o que normalmente acontece em alegações orais,
mentalmente faço uma tentativa de adivinhar o desfecho da causa... e invariavelmente até consigo prever o que vai acontecer a seguir, dada experiência que já adquiri das diversas batalhas que já observei e registei...
No entanto, não me serve de nada, preferia adivinhar o euromilhões !
E dito isto, amanhã e depois estarei de Greve à Justiça, não contem comigo, vou reivindicar os meus direitos !
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