Relações, Ralações, Considerações

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, talvez seja a melhor forma de começar....

E dito isto, as relações já não são o que eram.
A longevidade é tão relativa quanto a profundidade do envolvimento.
Ou seja, já não se fazem relações para a vida e até que a morte os separe.
Não, já não abdicamos do nosso eu, não nos abnegamos, não queremos dar sem receber na mesma proporção... não estamos mais disponíveis... 
amar é complicado... para os dias que correm, aqueles que vivemos.

Sem pretensão nenhuma teço estas considerações, tenho a minha quota de relacionamentos, não sou dona da verdade, mas observo a evolução à minha volta e numa sociedade tão competitiva, por vezes acabamos por nos esquecer da pedra basilar fundamental, para além da confiança e do respeito: 
.-aceitar o outro tal qual como é, sem tentar moldá-lo à imagem que projectamos no nosso imaginário idealístico!

Amar e relacionar-mo-nos com amor é tão importante como o ar que respiramos!

Mas por vezes não estamos dispostos a dar aquele passo extra, a fazer aquele gesto significativo, percorrer aquele extra mile já ninguém está disposto!

Queremos tudo de bandeja sem termos de nos aborrecer muito, mas não, uma relação requer adaptação, requer fazer concessões de parte a parte, dedicação e tempo.

Ah, é verdade, convém mencionar que não existem relações perfeitas, como não há seres perfeitos. 
Como eu costumo dizer, a perfeição só existe na Natureza como um Todo!

Ou seja para fazer com que as relações resultem, temos de lutar por elas quando as ralações surgem e aguentar firme, sem fraquejar nem desistir, pois vale a pena, sempre que valer a pena!




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